Olá, pessoal hoje vamos falar sobre Scrum esse framework que
tem se tornado uma metodologia muito utilizada em empresas que precisam
otimizar seus processos.
Primeiramente é importante esclarecer que Scrum não é um
processo ou uma técnica para o desenvolvimento de produtos. Ao invés disso, é
um Framework dentro do qual é possível empregar diversos processos e técnicas.
Na teoria o Scrum é fundamentado em processos empíricos e
emprega uma abordagem interativa e incremental para otimizar a previsibilidade
e controlar riscos. Num processo empírico existem três pilares básicos que o sustentam,
são eles: A Transparência, a Inspeção e a Adaptação. Vamos falar um pouco mais
desses pilares.
A transparência: A transparência garante que aspectos do
processo que afetam o resultado devem ser visíveis para aqueles que gerenciam
os resultados.
A Inspeção: Os diversos aspectos do processo devem ser
inspecionados com uma frequência suficiente para que as variações inaceitáveis no
processo possam ser detectadas o quanto antes.
A Adaptação: Se o processo é transparente, ou seja, sabe-se
o que será produzido e entregue e através da Inspeção se garante que nada vai
sair do planejado, logo a adaptação não seria necessária, porém, todo produto
ou serviço passa por mudanças simplesmente pelo fato dele existir. Essas
mudanças ou melhorias ou ate chamadas atualizações são identificadas para que o
pilar da adaptação possa ser acionado.
Se o inspetor determinar, a partir da inspeção, que um ou
mais aspectos do processo estão fora dos limites aceitáveis e que o produto
resultante será inaceitável, ele deverá ajustar o processo ou o material sendo
processado.
Existem três pontos para inspeção e adaptação em Scrum e
vamos falar deles agora.
A Reunião diária:
A reunião diária é usada para inspecionar o progresso em direção á meta da
Sprint e para realizar adaptações que otimizem o valor do próximo dia de
trabalho.
A reunião diária possui uma duração de 15 minutos e dever
ser sempre realizada no mesmo local. O objetivo dessa reunião é: inspecionar se
o que foi programado para a Sprint passada foi concluído, saber o que será
feito e como será feito na Sprint do dia e acima de tudo inspecionar se a meta
da Sprint esta sendo cumprida.
Nesta reunião participam apenas pessoas do Time Scrum e o
ScrumMaster é o responsável por ensinar o time a manter a disciplina quanto o
tempo e assunto discutido na reunião.
Revisão da Sprint:
Ao final da Sprint, é feita uma reunião para rever a Sprint. O tempo previsto
para que essa reunião ocorra é de 4 horas para Sprints de um mês e o tempo
proporcional para Sprints de tempo menor, por exemplo, 2 horas para Sprint de
duas semanas.
Durante a revisão da Sprint, o time Scrum e as partes
interessadas colaboram sobre o que acabou de ser feito. Baseados nisso e em
mudanças no Backlog do produto feitas durante a Sprint, eles colaboram sobre
quais são as próximas coisas que podem ser feitas. Essa é uma reunião informal,
com a apresentação da funcionalidade, que tem a intenção de promover a
colaboração sobre o que fazer em seguida.
A reunião inclui ao menos os seguintes elementos: O Product
Owner, o Time Scrum e o Scrum máster.
A revisão de uma Sprint é muito importante porque fornece
valiosas informações para a próxima Sprint que passara antes por uma reunião de
planejamento da Sprint.
Planejamento de
Sprint: O planejamento de uma Sprint é quando a interação é planejada. Essa
reunião é fixada em oito horas para Sprints de um mês e proporcional para Sprints
menores.
A primeira parte da reunião conta com a participação do
Product Owner e é fixada em quatro horas de duração. Nesta etapa o Product Owner
explica o que é mais prioritário no backlog de do produto. Neste momento é
trabalhado o que será entregue durante a próxima Sprint. Cabe somente ao Time
Scrum avaliar o que ele é capaz de entregar na próxima Sprint. O principal para
ocorrer essa reunião é ter o backlog do produto porque, a partir desse backlog
é que se defini o que será entregue.
A segunda parte da reunião, fixada em quatro horas é a etapa
onde o time Scrum entende como será desenvolvido o backlog do produto, como
será transformada a funcionalidade em um incremento utilizável com um valor e
qualidade bem definidos.
Uma vez selecionado o Backlog do produto, a meta da Sprint é
delineada. A meta da Sprint é um objetivo que será atingido através da
implementação do backlog do produto.
Ate agora falamos de pilares presentes num processo empírico
e de como esses processos são acompanhados. No próximo post vamos falar do time
Scrum, quem são os componentes do time, qual o papel de cada um e qual o
resultado final dessa interação. Não deixe de ler!
Referencias usada para esse artigo:
Guia do Scrum – Ken Schwaber, maio de 2009.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Scrum
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